quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Leituras: o poder de Orhan Pamuk


Orhan Pamuk - A Cidadela Branca (2000)

Só em 2006, depois do Nobel, é que conheci este enigmático autor, através precisamente de "A Cidadela Brnaca". Quando acabei de ler este livro, devido a uma sobreposição de tarefas, nem me apercebi do que ele me ofereceu... 
Abordei-o com esperança de ser uma experiência envolvente. Assim foi, ao acompanhar o percurso de uma vida de dois indivíduos, o mestre e um escravo, cuja relação é tão próxima que os seus cérebros e corações se unem e desunem diariamente.
Viagem em busca da identidade, ou do próprio conceito de identidade e individualidade, em Istambul do século XVII. Um escrito tipo diário recuperado, é também um chamamento à introspecção por parte do leitor, principalmente depois de acabar o livro. Excelente!

Sinopse:
Em pleno século XVII, num mundo misto de fantástica sabedoria e de assustadora barbárie, um jovem estudante italiano viajava tranquilamente de Veneza para Nápoles quando foi capturado por piratas turcos. Após algumas voltas e reviravoltas do destino, torna-se escravo de um estranho cientista turco , conhecido como o Mestre. 
Este sábio, ávido pelo conhecimento científico e progressos intelectuais do Oeste, procura, recorrendo ao diferente saber do prisioneiro, conseguir o seu aperfeiçoamento intelectual e científico, e nos anos que se seguiram o escravo ensina ao Mestre o que ele aprendera no velho continente, da medicina à pirotecnia. Mas Hojas, o Mestre quer mais: quer saber o porquê de serem quem são e até que ponto, uma vez desvendados e trocados os seus mais íntimos segredos, as suas identidades não serão confundidas ou trocadas.



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