segunda-feira, 31 de outubro de 2011

7 biliões mais Um

Ai Wei Wei, mais um artista / activista, preso semana sim, semana não. O mundo não pode esquecer, ainda mais porque se a China "goes democratic", dominarão o planeta. Aqui uma amostra / homenagem.

Sunflowers Seeds (Tate Modern) - 1

Sunflowers Seeds (Tate Modern) - 2

Sunflowers Seeds (Tate Modern) - 3

Bicicletas

Bird's Nest (Estádio Jogos Olímpicos Pequim)




This Is Not An iPhone

Suporte (2011)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Também gostava muito...


Akram Khan, um dos grandes da dança contemporânea, com base em danças tradicionais indianas. Quando passou há uns anos em Portugal, quase que tive a sorte. Uma pequena amostra.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Trémulo e Rouco cantando as Trevas e o Amor.


Quando o mote é cultura são vários os temas que anseio por abordar, como o próprio conceito de arte, questões sobre o património intangível ou a crítica artística um festival de artes realizado recentemente. Mas desta vez não tive hipótese de escolha, devido principalmente à proximidade do momento em questão: o último concerto a que assisti.
Infelizmente não se realizou na região, forçando mesmo a minha deslocação a Lisboa, onde, sem saber bem como, no passado dia 5 de Abril, estava sentado numa mesa no Cabaret Maxime, à espera de ver e ouvir Bonnie ‘Prince’ Billy.
Este incrível performer, que se afigura como algo entre um místico e efémero trovador e um animal de palco, atingiu momentos de uma intensidade lírica brutal, assemelhando-se a uma inocente criança, que por vezes nos transmite a mais dolorosa verdade sobre a vida.
Parece estranho alguém deslocar-se a Lisboa, num dia de semana, para ver um concerto numa antiga “casa de meninas”, e ainda por cima de um artista que ninguém conhece! O único contra-argumento lógico que tenho é o seguinte: é o Bonnie!
De seu nome Will Oldham, nascido em Louisville, Kentucky (E.U.A.), a 24 de Dezembro de 1970, qual Messias da música folk contemporânea, é um artista que se encontra entre um rock independente e um country music alternativo.
Já gravou e editou sob vários pseudóminos, como os Palace, Palace Music, Palace Brothers e mais recentemente como Bonnie ‘Prince’ Billy, um nome cheio de referências iconográficas da cultura norte-americana (Bonnie Prince Charlie, Billy the Kid e Nat King Cole), e com o qual se estabeleceu na cena internacional.
Desde 1982 já gravou mais de 15 álbuns e cerca de 45 singles ou EPs, de onde se destacam obrigatoriamente I See Darkness (1999) e Superwolf (2005), este em conjunto com Matt Sweeney.
Todos os seus trabalhos carregam uma forte vertente introspectiva, reflectiva e dolorosamente melódica. Um anjo negro do amor, se quisermos… onde todos os sonhos, dificuldades e enigmas mais obscuros são explicados ao pormenor, sem relutância alguma.
Uma prova inegável do seu valor e importância para a música contemporânea norte-americana é o disco tributo de que foi sujeito em 2004, onde artistas de várias áreas musicais se juntaram e gravaram I Am a Cold Rock. I Am Dull Grass, que rapidamente se esgotou.
O último trabalho de Oldham, The Letting Go (2006) – talvez o seu melhor trabalho de sempre – esteve bem patente no concerto, onde, após mais de uma hora e meia, ainda houve tempo para “discos pedidos” por parte do público, e dois magníficos encores.
Dificilmente rotulado ou categorizado, este recente disco pode-se considerar o seu trabalho mais aventureiro e inesperado, com um leve toque de intriga proporcionado pela incrível voz de Dawn McCarthy, vocalista dos Faun Fables, que abriram o concerto outro dia no Maxime.
Will Oldham tem também participado em vários filmes, com destaque para Matewan (1987) ou Junebug (2005). Em 2006 entra em dois filmes que receberam excelentes críticas assim como alguns prémios em vários festivais: Old Joy e The Guatemalan Handshake.


Angra do Heroísmo, 15 de Abril de 2007
Miguel Rosa Costa


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Saudades da Suécia

Para matar saudades, fotos de alguns trabalhos de Baltasar Pinheiro, escultor terceirense a residir (não radicado...) na Suécia. 







Imagens: Diário Insular, A Uniãoonemoreshot (Miguel Bettencourt).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

sound + vision: Philip Glass com sotaque das Caraíbas


Obras originalmente para piano, assinadas por Philip Glass, em interpretação por uma steel band nova iorquina. Em gravação editada pela (ler mais)...

domingo, 23 de outubro de 2011

Leituras: A Sombra do Vento

Carlos Ruiz Zafón - A Sombra do Vento

Primeiro livro que li deste autor, e que me apanhou completamente de surpresa, como sempre, pelo mesmo: a descrição das personagens, das suas mais íntimas vontades e medos, que até compreendemos... Devolveu-me o gosto pela leitura.

sábado, 22 de outubro de 2011

Diversidade Cultural

Rica sexta-feira, no que diz respeito a actividade cultural, jovem, criativa, e possivelmente identificadora de uma geração... E graças à boa vontade da Carmina Galeria e da Associação Cultural Burra de Milho.


Exposição "Metamorfose", de Maria Ana Simões

Lançamento do livro "Adeus Amanhã", de Rui de Sousa

Concerto de João Félix, com 10 temas, um sólido desempenho.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Gostava Muito




Gostava de muita coisa na vida, verdadeiramente importantes, mas também gostava muito de estar em Guimarães este fim-de-semana... Meg Stuart e Bonnie 'Prince' Billy, muito bom!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OuVisto

Midnight in Paris (2011)
Suave magia de Woody Allen, num filme que aborda o onírico e o surreal ao seu habitual estilo, falando, falando, falando...


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OuVido

Dirty Projectors - Bitte Orca (2009)
É sem dúvida o álbum mais acessível, aliás, muito "easy going" dos Dirty Projectors, banda que muito de original e excêntrico tem produzido nos últimos anos.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Alfred Stieglitz - Arte no Virar do Século

De um perfeccionismo extremo, ao ponto das suas fotografias, do início do século XX, parecerem casuais, como alguém que tira uma rápida fotografia pelo telemóvel. Um dos "pais" do conceito de fotografia como arte "séria".
Winter on Fifth Avenue, New York (1893)
Icy Night (1893)
Flatiron Building (1903)
The Steerage (1907)
Snapshot, Paris (1911)
Georgia O'Keeffe (1918)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Samuel, O Menino – Ritmo & Poesia


[Junho de 2007]

Na terça-feira passada (péssimo dia para se trabalhar no seguinte), e inserido na programação das Sanjoaninas 2007, decorreu o espectáculo musical com Sam the Kid, ou seja, Samuel Martins Torres Santiago Mira: natural de Lisboa (1979), cresceu em Chelas, onde aos 14 se identificou com a sonoridade e a atitude do hip-hop, tornando-se rapidamente num conhecido MC (“Master of Cerimony” – mestre de cerimónia). Aos 17 anos, com outros três MC's seus amigos, fundou os Official Nasty. Gravaram uma maqueta caseira e enviaram-na para um programa de rádio, primeiro passo para um espectáculo de estreia, no Liceu D. Dinis, em Chelas, ainda em 1996.
Os Official Nasty separam-se pouco depois, mas para Samuel a opção estava tomada: a música era o seu caminho. E é como Sam the Kid que começa a apresentar-se em numerosos palcos, produzindo e divulgando ainda uma série de gravações caseiras. O primeiro disco surge em 1999: "Entre(tanto)", uma edição de autor. É ainda uma produção artesanal, ou seja, as cópias são produzidas em casa e vendidas na discoteca Godzilla.
Três anos depois surge o segundo álbum, "Sobre(tudo)", a primeira edição comercial, uma vez mais gravada no seu estúdio caseiro. É já um disco mais amadurecido e obtém uma afirmativa resposta do público, originando motivação para a publicação de um CD instrumental a que chamou "Beats Vol. 1 - Amor".
Além de dezenas de participações e colaborações enquanto produtor, o último álbum foi lançado no fim de 2006: "Pratica(mente)". Toda esta produção é ritmo & poesia, a essência e a razão de ser do rap.
O concerto foi repleto daquilo mesmo que Sam representa, num universo urbano de uma grande metrópole, onde a individualidade supera o espírito de grupo e a indiferença é o dia-a-dia.
Mas a música ajuda a viver, e quando ainda por cima se consegue, entre uns “Tá-se Bem” e “Yo Boy”, inserir pérolas de pura emoção humana (por muitos referenciada como poesia…), como por exemplo: “Como é possível quebrar um destino / se eu tenho o meu e cada um tem o seu”. Estas linhas pertencem ao tema “19/12/95”, que aborda questões tão fulcrais como o amor, a adolescência ou o aborto, e foi um dos momentos altos da noite, permitindo inclusive a uma jovem terceirense (suponho!) subir ao palco e acompanhar Sam ao longo de algumas canções.
O concerto acabou rapidamente, contrastando com o intenso apoio ao longo do mesmo. O público dispersou velozmente, talvez por ser dia de semana. A noite continuou com o DJ da banda: DJ Cruzfader.
Boa onda Sanjoaninas 2007!

domingo, 16 de outubro de 2011

Em Formação...


Toda a semana de 10 a 14 de Outubro, retido em necessária formação. Provavelmente vai ser bastante utilizada...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

OuVisto


Como o Whisky e o Vinho do Porto... Rever Clint Eastwood tornou-se um relembrar do poder da narrativa. "Bandeiras dos Nossos Pais" e "Cartas de Iwo Jima" (ambos de 2006), poderosos relatos de guerra sobre a humanidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sound + vision: Para acabar com o cinema português


1. De acordo com os números divulgados pela distribuidora do filme Sangue do Meu Sangue, de João Canijo, a sua performance no fim de semana de estreia traduz-se em 3916 espectadores – um pouco mais de cinco mil, se incluirmos as sessões de ante-estreia. São números positivos, sobretudo se tivermos em conta os desequilíbrios crescentes do mercado, cada vez mais dominado pelos títulos sustentados por grandes campanhas e muitas dezenas de salas (“bons” ou “maus”, não é isso que está em causa).

2. Tendo em conta que Sangue do Meu Sangue estreou em 15 salas, importa reconhecer também que cinco mil espectadores é um valor apenas mediano – mas é uma mediania absolutamente espectacular. Porquê? Porque já é tempo de resistir à demagogia anti-cinema português e lembrar que, todas as semanas, estreiam filmes (a maior parte de origem americana) que fazem valores muito piores. Exemplo? Medo Profundo 3D estreou em 19 salas para fazer, na primeira semana, 1094 espectadores. Vale a pena dar uma vista de olhos, não acidental e determinista, mas regular e atenta, aos números disponíveis no site do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

3. Há, de facto, uma chantagem “estatística” que se tem acentuado com os anos e que, escusado será dizê-lo, contribui para reduzir o cinema português a um fenómeno anedótico e descartável. E não tenhamos ilusões: tendo em conta as muitas reacçõespositivas com que o filme de Canijo foi recebido na imprensa, não faltará quem queira multiplicar o simplismo argumentativo e aponte aí o tradicional divórcio entre “público” e “critica”. São maneiras, afinal, de continuar a mascarar o cruel estado das coisas. A saber: o triunfo televisivo (e económico!) de uma cultura televisiva que, há décadas, formou várias gerações de espectadores na mediocridade telenovelesca, gerando também um ódio preconceituoso contra o simples facto de alguém poder reivindicar a sua pertença a um espaço chamado cinema português. Entretanto, todas as noites, quando vemos uma telenovela a ocupar o horário nobre de um qualquer canal televisivo, contemplamos, de facto, o funeral do cinema português – de todo o cinema português.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Harold Edgerton - Arte e Ciência

Se por vezes não é fácil perceber porque se gosta ou se admira algo, aqui não é o caso. É complicado não apreciar o trabalho de Harold Edgerton, um cientista que "vulgarizou" o uso do Estroboscópio (luz a piscar na discoteca...), em magníficas fotografias, nos anos 30 a 50, como algumas das que se seguem:

Harold Edgerton - This is coffee (1933)
Harold Edgerton - Child Running (1939)
Harold Edgerton - Swirls and Eddies of a Tennis Serve (1939)

Harold Edgerton - Milkdrop (1957)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Labjovem 2010



Vídeo realizado por António Araújo para os seleciconados da Mostra Labjovem 2010, neste caso da fotografia, com Timothy Lima.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

OuVisto

Mais um clássico de Clint Eastwood, Gran Torino (2008), sempre com histórias simples, mas de uma profunda verdade, coragem, solidariedade e humildade. Tipo quando sabemos que o outro tem razão, e é difícil admitir...

domingo, 2 de outubro de 2011

Mesmo no meio disto tudo


Magnífica auto-celebração da dança e criatividade, em puro estilo amador, mas com uma emoção mágica. Incrível dança por Marquese Scott (NONSTOP).