terça-feira, 25 de setembro de 2012

Leituras: o humanismo de Graham Greene

O Fim da Aventura (1951)

Graham Greene continua a ser o meu predileto autor, no que diz respeito a consumo de livros, ou seja, é o autor de quem li mais até hoje.
Em O Fim da Aventura (The End of the Affair), Greene apresenta-nos uma comovente ligação amorosa entre Bendrix e Sarah, repentinamente interrompida por esta, sem qualquer explicação.
Os tempos em que vivem são intensos, em Londres, durante os bombardeamentos da II Guerra Mundial, que contribuem para o pesado ambiente da história. Dois anos passados do fim da relação, e ainda conduzido por ciúme e grande dor, Bendrix contrata um detetive privado com vista a descobrir o que realmente se passou.
Daí para a frente o relato é mágico, sempre com uma narrativa envolvente, e terminando com um magistral fim desta história de amor.
Logo quatro anos após a sua edição, em 1955, o livro virou filme, tendo obtido um relativo sucesso. Em 1999 volta aos ecrãs, por Neil Jordan, e destas vez com estrelas maiores do cinema de Hollywood, nomeadamente Ralph Fiennes e Julianne Moore, que foi mesmo nomeada para melhor atriz pelo papel.
No entanto, mesmo sendo bons filmes e passando a moral do filme, não se comparam em termos de envolvência, imaginação e suspense.
Por curiosidade, em 2004 foi adaptado para ópera por Jack Heggie, e em 2011, ao teatro, por Karla Boos.
Um verdadeiro sucesso, nascido do génio narrativo e humanista de Graham Greene.

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