Toranja - Esquissos (2003)
Foi com este álbum que Tiago Bettencourt, e neste caso em particular, os Toranja, se apresentaram, depois de terem participado num concurso para novas bandas à pala do Super Bock Super Rock.
Com os temas "Carta" e "Fogo e Noite" a popularizarem a banda, sendo ainda hoje em dia temas recorrentes na rádio e nas listas nacionais, o álbum vale de facto mais do que apenas essas duas músicas, sobretudo pelo ambiente irreverente, imerso em pop/rock com um toque de cantautor.
No ano seguinte, com Segundo, a banda estabelece-se definitivamente no panorama musical nacional, tornando-se inclusive numa espécie de imagem de marca de uma geração que não tinha uma banda de realce. Até 2006 permaneceram juntos, tendo-se separado então, seguindo cada elemento os seus projetos musicais distintos, ficando no ar uma possível reunião, quando possível ou necessário...
Mas obviamente o destaque vai para Tiago Bettencourt, enquanto alma da banda, como se pode observar pela carreira que tem vindo a desenvolver desde então, discreta, com qualidade e irreverência poética q.b..
Posso realçar ainda um aspeto da sua vida que até pode ter alguma influência no seu génio artístico, que é o facto de o seu pai ser açoriano (como o nome quase denuncia), mais especificamente de São Jorge.
Em 2006, e juntamente com uma banda de apoio intitulada Mantha, grava novo disco no Canadá, lançado em 2007 e intitulado O Jardim, de onde se destaca "Canção Simples", o single de apresentação do disco.
Em 2010 editam Em Fuga, seguido de Tiago Na Toca & Os Poetas (2011) e Acústico (2012), demonstrando sempre grande criatividade, variedade e acima de tudo, uma coerência e consistência especial.
Acho que não lhe dão a devida atenção, pois talvez tenha enveredado por alguns caminhos mais comerciais, mas espero que a sua carreira continue em crescendo.
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