Alberto Carneiro é um artista plástico e escultor português, talvez pouco conhecido, certamente pouco divulgado. Recentemente recebeu justa atenção devido a exposição em Serralves, ams tem já uma longa carreira e percurso artístico importante para Portugal.
Nasce em 1937, e jovem trabalha em oficinas de arte religiosa, iniciando-se nas tecnologias da madeira, da pedra e do marfim. Frequenta o ensino secundário na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, Porto, e na Escola António Arroio, Lisboa.
Em 1961 inscreve-se no curso de escultura da ESBAP, que termina em 1967. No ano seguinte parte para Londres como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para frequentar a Saint Martin's School of Art (1968-1970), onde é aluno de Anthony Caro e Philip King.
Em Londres contacta com as novas tendências artísticas emergentes no final da década de 1960, nomeadamente com a arte minimal e concetual britânicas. A partir daí desenvolve projetos inovadores para o contexto português, entre os quais "O canavial: memória metamorfose de um corpo ausente" (1968) e "Uma floresta para os teus sonhos" (1970), onde se aproxima da Land Art.
Esta visão antropológica da criatividade artística combina-se com uma aproximação às filosofias orientais da essência e da natureza (budismo zen, tantrismo) e levam-no a elaborar o Manifesto de Arte Ecológica (1968-72) que repudia o dualismo ocidental sensualidade/espiritualidade e promove a reabilitação das coisas mais simples no significar da comunicação estética" .
Em 1977 participa na exposição Alternativa Zero, e entre 1972 e 1976 leciona no curso de escultura da ESBAP; de 1972 a 1985 é responsável pela orientação artística e pedagógica do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC); leciona na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (1985-1994).
Em 1985 recebe o Prémio AICA.
Possa, na conhecia!!!! Ai tal Maravilha!!!
ResponderEliminarObrigado!
Baltasar