Apresentação dos livros Begs & Amigos, na próxima Sexta-feira, dia 22, às 18h, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo. Apareçam!
terça-feira, 19 de outubro de 2021
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Os ambientes naturais no foto-realismo de Vija Celmins
Mais informações:
https://www.tate.org.uk/art/artists/vija-celmins-2731/explore-art-vija-celmins
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
O Amor de Caribou
Caribou - Our Love (2014)
Sétimo disco do músico e produtor canadiano Dan Snaith, na sua faceta Caribou, o quarto sob esta denominação. Contou ainda com a colaboração de Jessy Lanza e Owen Pallett.
Embora sendo um álbum que se enquadra na cena eletrónica, tem um cariz muito R&B, hip hop e algum soul, com um ambiente muito influenciado pelo estado de graça do autor, após o nascimento da sua filha - o que se percebe ao ouvirmos o disco.
Repetiu o sucesso do segundo disco do projeto, Swim (2010), tendo mesmo alcançado algum sucesso de vendas e nas tabelas da cena musical norte-americana, assim como a própria nomeação para Grammy do melhor álbum de eletrónica e surgindo em várias listas para discos do ano.
Sublime.
quarta-feira, 28 de julho de 2021
Festa é Festa?
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Também conhecido pela versão inglesa do título, "The Celebration", ou "A Festa" em português, é uma fantástica comédia NEGRA de Thomas Vinterberg.
A história gira em torno de uma família numa festa do 60º aniversário do patriarca, onde uma conjugação de eventos marcantes marcam o dia em questão.
Trata-se do primeiro filme do colectivo Dogme 95, referência irreverente e radical do cinema nórdico nas décadas de 90 e 2000, com realizadores como Vinterberg e Lars von Trier.
Ganhou o Prémio do Júri em Cannes 1998, assim como muitos outros prémios na Europa.
Clássico alternativo...
segunda-feira, 28 de junho de 2021
terça-feira, 1 de junho de 2021
O Som do Metal
Excelente filme da Amazon (se a guerra do streaming nos continuar a dar filmes assim, eles que venham...), dirigido por Darius Marder e com Riz Ahmed no papel principal, contando a história de um baterista de heavy metal que perde a audição.
O filme tornou-se um sucesso na crítica, principalmente pelo argumento, a sonoplastia e o incrível desempenho de Riz Ahmed. Esta obra foi nomeada para vários óscares, tendo ganho duas estatuetas, relacionadas com o som.
Aborda a fragilidade humana através da dificuldade do baterista compreender e aceitar a perda de audição, exponenciado pela excelente performance do jovem ator. É um filme sobre uma grande mudança da vida de uma pessoa, e filmado de um modo empático e sensível, embora consiga ainda transparecer a dureza e dificuldade da situação em si.
Um must-see dos anos 2020.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
MF Doom / DOOM
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Anouar Brahem - Um Virtuoso Transcultural
Anouar Brahem - Thimar (1998)
Anouar Brahem é um músico tunisino, e um virtuoso executante do oud, instrumento de cordas comumente utilizado no Médio Oriente, em forma de pêra, similar ao alaúde, e, com alguma imaginação e criatividade, faz-nos lembrar da guitarra portuguesa e do fado...
Mas Brahem há muito que faz parte de uma certa "elite" musical no jazz e música do mundo, geralmente em torno de grandes editoras do centro da Europa, sendo um dos grandes promotores da transculturalidade na música moderna.
E este álbum é um inteligente exemplo disso - com um som profundamente tradicional, possui um cariz de fusão, em torno da música jazz e da dita clássica, de tradição ocidental.
E depois cria este trio com John Surman e Dave Holland, dois gigantes e referências do jazz contemporâneo europeu, originando um improviso de carácter universalista e sem limites.
Muito bom!
quinta-feira, 25 de março de 2021
A propósito de Basquiat e os "seus" milhões...
terça-feira, 2 de março de 2021
Yuval, parte II
Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã (2015)
Pode-se dizer que é o livro "do meio", da trilogia de Yuval Noah Harari. Publicado em 2015, seguiu o sucesso do livro anterior "Sapiens: Uma Breve História da Humanidade".
Neste livro Harari vai abordar as questões mais técnicas da humanidade, ou seja, pelas habilidades e competências adquiridas pelo Homem ao longo dos tempos, a sua evolução enquanto espécie dominante e todas as implicações éticas que daí resultam.
Guerra, fome, morte e Deus. Deixa-nos a pensar no próximo livro, que aborda o futuro...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
A Simplicidade da Atualidade
O oitavo álbum do norte-americano Sufjan Stevens até atingiu alguma notoriedade, dando nas vistas nas revistas da especialidade, saindo cada vez mais da penumbra onde por vezes ficam este cantautores "mais sensíveis".
Algures entre a música de autor e um pop delicado, bem composto e produzido, são canções que nos tocam, pela sua sensibilidade e inteligência, assim como atualidade e contemporaneidade do discurso.
"Exaustivo, denso e detalhado (...)". Foi o que a Pitchfork disse deste trabalho, mais um na brilhante, interessante e criativa carreira de Sufjan Stevens, embora pertencente ao panorama alternativo e menos mainstream, foi já nomeado para os Grammy e Óscares.
Sem ser dos seus melhores trabalhos, é sempre um prazer e uma alegria ouvir o trabalho dele, sabendo que toca muitos dos vários instrumentos que utiliza, explorando temas musicais da eletrónica ao folk, passando pelo lo-fi e músicas de Natal...
Um Contemporâneo.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Cyrano, um clássico...
Este filme de Jean-Paul Rappenau, baseado na peça do século XIX de Edmond Rostand, é de facto uma delícia cinematográfica.
Cyrano de Bergerac (Gérard Depardieu) é uma figura carismática em plena Paris do século XVII, famoso poeta, filósofo e espadachim, mas também reconhecido pelo seu enorme nariz, o maior de França!
O filme vai então rodar-se em torno das peripécias apaixonadas deste personagem e de um conjunto incrível de co-protagonistas, e com base num dos grandes temas da humanidade: um amor não correspondido.
Tornou-se uma referência para os amantes e estudiosos da sétima arte, pois Rappenau transformou esta peça de teatro (muito particular e também ela seminal) em puro cinema.
Desde a famosa cena da introdução, ao ritmo incrível que conseguiu implementar, da espetacularidade das batalhas e o intimismo entre os três protagonistas, e isto tudo mantendo o verso de Rostand - é um conjunto de riquíssimos pormenores que o remetem para os anais do cinema.
Depardieu ajuda de facto à festa e ao sucesso do filme, encaixando como uma luva neste papel fanfarrão, mas sofrido, que lhe trouxe a nomeação para o Óscar de Melhor Ator, e mesmo o César e prémio de Melhor Ator no Festival de Cannes.
Mais uma vez, um clássico obrigatório para a história do cinema.