segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

As Viagens Simbólicas de Almeida Garrett

Almeida Garrett - Viagens na Minha Terra (1846)

Outro livro fundamental da minha formação inicial, como estudante e como pessoa.
Era leitura obrigatória no meu 12º ano, o que no centro da irreverência própria da idade, e sendo forçado era de desconfiar...
Chego à universidade, e logo no primeiro ano voltam-me a impingir a mesma obra, no que me parecia uma simples novela em torno de Carlos, Frei Dinis e Joaninha... Rapidamente me apercebi, enquadrado então noutro contexto que não apenas a literatura, da importância descritiva e etnográfica, misturando estilos e géneros, e de uma grande abrangência popular.
Vale também pela análise e crítica política e social do Portugal de então, assim como pela simbologia dos personagens, patente na dicotomia entre o absolutismo do Portugal Velho e um espírito renovador e liberal de um Portugal Novo, em direção a uma sociedade moderna.
Fulcral.


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