Graham Greene - O Cônsul Honorário (1973)
Devo muito a este livro. Para além de me ter dado a conhecer o autor que tantas horas já me ocupou o pensamento com questões morais, tão cruamente colocadas em cenários comprometedores, desde o Haiti durante a ditadura, à Argentina e Paraguai, cheios de pretensiosos ingleses, foi também o livro que me fez renascer o hábito da leitura, há uns felizes anos atrás.
Trata-se de uma complexa novela sobre as "peripécias" de um cônsul honorário inglês, sem poderes, algures na América do Sul dos anos 50. Pesada, alegre, obscura, uma verdadeira obra de arte.
Existe sempre em Greene algo de redenção e de introspecção, abordando implicitamente questões religiosas ou de fé, visitando o amor e a paixão, sempre envolto em mistério e tristeza humana.
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